No último domingo (3/11), na zona sul do Rio de Janeiro, um homem de 49 anos morreu durante uma tentativa de decolagem em speed fly na Pedra Bonita. Identificado como José de Alencar Lima Junior, ele foi visto correndo na tentativa de ganhar velocidade, mas acabou caindo em seguida, e o equipamento não abriu completamente. Este incidente trágico destaca a importância dos cuidados meticulosos necessários para a prática deste esporte.
Testemunhas que estavam no local gravaram o momento em que José de Alencar caiu. As autoridades locais realizaram operações de resgate e, posteriormente, encaminharam o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). A investigação continua em andamento para determinar as circunstâncias exatas da queda, com o equipamento sendo submetido à perícia.
O speed fly é uma modalidade de voo que combina elementos de parapente e paraquedismo. Este esporte tem atraído entusiastas por sua capacidade de oferecer uma experiência de voo intensa e dinâmica em locais montanhosos. Os praticantes usam velas menores e mais rápidas, que proporcionam uma descida mais controlada e, ao mesmo tempo, emocionante. No entanto, devido à sua natureza aventureira, o speed fly requer habilidades específicas e conhecimento técnico para garantir a segurança durante a prática.
Este tipo de voo geralmente é praticado em ambientes montanhosos, onde o piloto pode explorar as encostas íngremes e desafiadoras. A ideia é decolar de um ponto alto e descer rapidamente, aproveitando o relevo e as condições de vento. Contudo, a prática deve ser acompanhada de medidas de segurança rigorosas, incluindo inspeções do equipamento e planejamento cuidadoso do trajeto.
Assim como outros esportes radicais, o speed fly tem seus riscos inerentes. Entre os principais desafios estão as condições climáticas que podem mudar rapidamente e afetar o voo, além da necessidade de uma coordenação precisa e reações rápidas por parte do piloto. O uso de equipamentos inadequados ou mal ajustados também pode resultar em acidentes graves.
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